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O glaucoma é uma doença ocular de origem principalmente genética (glaucomas primários) e que se caracteriza por aumento da pressão intraocular acima dos valores normais (entre 7 e 21 mmHg) com consequente dano progressivo ao Nervo Óptico, trazendo assim perda gradual do campo visual. Atinge principalmente pessoas acima de 40 anos e por ser normalmente indolor, seu diagnóstico é feito principalmente em consultas de rotina, nas quais se realiza a medida da pressão intraocular (tonometria) e avaliação do Nervo Óptico pelo exame de fundo de olho. A escavação normal da papila ocupa até cerca de 50% do diâmetro total desta, podendo algumas pessoas terem escavações maiores que o normal por características genéticas.

Escavações maiores que o normal ou assimétricas quando comparadas ao outro olho podem indicar possibilidade de glaucoma, mas o mais importante é que estas escavações mantenham seu tamanho constante, seja ele qual for.

Para confirmação e acompanhamento dos casos suspeitos ou definidos como Glaucoma, são necessários exames complementares como Campimetria Computadorizada, Gonioscopia, Papilografia, Paquimetria e OCT (Tomografia de Coerência Óptica).

Glaucoma Crônico de Ângulo Aberto: O glaucoma mais frequente é o chamado Glaucoma Crônico de Ângulo Aberto atingindo cerca de um para cada 200 adultos acima dos 40 anos. Chama-se de Ângulo Aberto, pois o encontro entre a Córnea e a Íris se faz em um amplo ângulo, não representando este espaço, obstáculo ao fluxo normal do Humor Aquoso.

Glaucoma Crônico de Ângulo Estreito: O segundo tipo mais comum, chama-se de Glaucoma Crônico de Ângulo Estreito, no qual o ângulo de encontro entre Córnea e Íris é pouco amplo, dificultando mecanicamente o fluxo de Humor Aquoso, atingindo cerca de um para cada cerca de 2000 adultos acima dos quarenta anos.

Existem ainda vários outros tipos de Glaucoma causados por outras doenças oculares ou uso de certas medicações, chamados de Glaucomas Secundários e que requerem abordagens especificas a causa.

O tratamento visa reduzir a pressão ocular a níveis normais que evitem dano progressivo ao do Nervo Óptico. Este tratamento é primordialmente medicamentoso na forma de colírios específicos, que podem ser utilizados isolados ou de forma combinada.

Nos casos em que não se obtém pressão ocular satisfatória e estabilização do dano ao Nervo Óptico, pode-se optar pelos tratamentos cirúrgicos chamados TABECULECTOMIA, IRIDOTOMIA E IRIDOPLASTIA.

A TRABECULECTOMIA tem como objetivo criar uma via alternativo para drenagem do liquido interno do olho (Humor Aquoso), reduzindo assim a pressão ocular.

As IRIDOTOMIAS ou IRIDOPLASTIAS COM LASER são opções para o tratamento dos glaucomas de ângulo estreito em que, com o laser, cria-se pertuitos ou aplanação na Íris, melhorando o fluxo de Humor Aquoso dentro do olho.

Nenhum dos tratamentos cirúrgicos são garantias de eliminação do uso de colírios.

Estas cirurgias para glaucoma podem em alguns casos ser realizadas juntamente com a cirurgia da catarata.

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