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Cada um dos nossos olhos têm seus movimentos realizados por seis músculos, comandados por três nervos que emergem diretamente do nosso encéfalo e que têm que trabalhar em harmonia com os seis músculos e três nervos do outro olho. O Estrabismo é um termo genérico que abrange todas as situações nas quais há quebra do paralelismo (desalinhamento) entre os olhos. Como os movimentos oculares são muito complexos podem ocorrer desalinhamentos nos movimentos horizontais, verticais ou ambos simultaneamente.

Os Estrabismos Horizontais podem ser divididos em Convergentes (quando os olhos desviam para dentro) ou Divergentes (quando os olhos desviam para fora).

A maior parte dos estrabismos primários (que surgem naturalmente) aparecem ainda na infância.
Desvios oculares eventuais são normais até os seis meses de idade, quando as crianças conseguem atingir boa capacidade de fixar o olhar nos objetos. Após esta idade, não se considera mais como normal qualquer tipo de desalinhamento ocular.

Crianças que apresentam desvios oculares podem fixar o olhar alternando os olhos ou fixar sempre com somente um dos olhos. O olho que não esta sendo utilizado tem sua imagem "desligada" pelo cérebro como forma natural de se evitar a visão dupla, que seria muito mais limitante que ver de um só olho, ao que se chama de SUPRESSÃO. Quando o olho fixador é sempre o mesmo e não há alternância, há a tendência do cérebro não desenvolver a capacidade de ver com o olho não utilizado, ao que se chama popularmente de "OLHO PREGUIÇOSO" e tecnicamente se chama de AMBLIOPIA.

Estrabismos surgidos na vida adulta não provocam ambliopia e sim diplopia (visão dupla) e normalmente estão relacionados a doenças neurológicas, traumatismos de face, Hipertireoidismo, etc.

Alguns estrabismos tem relação com defeitos de grau nos olhos das crianças, principalmente a Hipermetropia, cuja correção com óculos é o suficiente para recompor o alinhamento ocular. A estes Estrabismos se chama Estrabismos Acomodativos.

Assim como os desvios oculares podem ser causa para má visão de um olho, também pode ser consequência. Olhos que tenham alguma outra doença limitante para a visão tendem também a se desalinharem em relação ao olho com boa visão. Isto pode ser observado em pessoas em que um olho tem, por exemplo, lesões de toxoplasmose (infecção que afeta a retina), catarata congênita, tumores oculares, etc.

O tratamento dos Estrabismos pode requerer múltiplos recursos, sendo que na maioria das vezes, a cirurgia é necessária para se recompor o alinhamento ocular.

A AMBLIOPIA (olho preguiçoso) deve ser tratada até cerca de sete anos de idade, quando a capacidade do cérebro de "aprender" a enxergar começa a se esgotar, porém quanto mais nova fora criança, melhores serão os resultados.

O tratamento da ambliopia consiste basicamente em "forçar" a criança a utilizar o olho "preguiçoso", o que se faz, principalmente com a utilização de oclusão do olho bom de acordo com a gravidade do déficit visual e idade. O mau desenvolvimento cerebral da visão pode ter outras causas além do Estrabismo.

Situações como grande diferença de grau entre os olhos (ANISOMETROPIAS) e outras doenças que impeçam uma boa entrada de imagem para um dos olhos, como catarata congênita, opacidades de córnea, também podem causar AMBLIOPIA.

Da mesma forma, crianças com graus altos de Hipermetropias e Astigmatismos em ambos os olhos podem ter mau desenvolvimento visual bilateral, necessitando tratamento com abordagem específica para a causa da Ambliopia.

É importante deixar claro que a oclusão NÃO é tratamento para o Estrabismo, mas sim para a Ambliopia possivelmente causada pelo Estrabismo.

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